Como anda sua conta bancária? Saiba que dívidas altas podem afetar sua saúde
Jovens adultos com dívidas muito altas podem apresentar mais problemas de pressão alta, piora de sua percepção pessoal e maior declínio na saúde mental, se comparados àqueles sem problemas monetários mais expressivos. Pelo menos, é o que diz um estudo publicado neste mês pelo periódico Social Science and Medicine.
"Estamos vivendo em uma economia com altos níveis de endividamento", diz Elizabeth Sweet, uma das autoras.
O estudo usou dados de um estudo longitudinal (feito repetidamente, durante longo período e com uma ampla base de entrevistados) realizado com 8.400 jovens adultos com idades variando entre 24 e 32 anos.
Investigações anteriores já haviam encontrado evidências de que ficar endividado pode afetar a saúde psicológica, mas essa é a primeira a fazer um paralelo também com a saúde física.
Diga-me, você também é do tipo de pessoa que joga tudo no cartão de crédito, ficando longos períodos de tempo no "crédito rotativo"? Se sim, é bom ficar de olho bem aberto.
O mais incrível nesta pesquisa, em minha opinião, foi saber que 20% dos participantes afirmavam que continuariam com dívidas, mesmo que liquidassem suas contas maiores, ou seja, ao que tudo indica, estar endividado acabou virando um hábito (péssimo, por sinal) para essa parcela do grupo.
Veja ainda que curioso: Quanto maiores eram as dívidas, piores foram os níveis de estresse verificados em cada pessoa, bem como maior foram as medidas de depressão apuradas e, por fim, mais alta a pressão sanguínea (o que poderia aumentar o risco de ter um AVC, segundo os autores).
E, para concluir, os achados também apontaram que o estresse percebido nos indivíduos mais endividados foi quase 12% maior do que se comparados àqueles sem dívidas.
Conclusão
Procure, sempre que possível, cuidar de sua saúde financeira, pois ela pode ser um dos principais gatilhos de uma piora na qualidade de sua vida.
Crédito muito fácil, aliado à falta de controle pessoal (como comprar de maneira impulsiva, por exemplo), pode contribuir para que passemos a andar mais frequentemente no limite do abismo. Se, hoje em dia, viver já não é das tarefas mais fáceis, por que então complicar as coisas, não se planejando economicamente?
Seria bom pensar no assunto!
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